Dieta BARF
Esse nome curioso é um acrônimo na língua inglesa para “Comida Crua Biologicamente Apropriada” (Biologically Appropriate Raw Food).
É uma das dietas naturais pioneiras, ao lado da Raw Meaty Bones
(chegaremos nela em instantes) e uma das mais populares. Foi
desenvolvida no final de 1980, pelo médico-veterinário australiano Ian
Billighurst. O objetivo, segundo o autor, era imitar a dieta natural dos
lobos, parentes dos cães, recriando grosseiramente a composição de uma
presa.
BARF é uma dieta 100% crua,
majoritariamente carnívora, com até 20-25% de vegetais crus
liquidificados. A base da BARF são os ossos carnudos crus, os meaty
bones, peças como pescoços, asas, dorsos, cabeças de aves, cauda de boi,
pescoço de cordeiro ou leitão e partes de coelho. Carnes desossadas,
peixes, ovos e vísceras, além de alguns suplementos naturais, são
adicionados como fontes de minerais, ácidos graxos e vitaminas. Já
grãos, legumes ricos em amido e óleos vegetais são tidos como alimentos
biologicamente inadequados para carnívoros e foram banidos da BARF.
A dieta é um tremendo sucesso nos países
da Oceania, Europa, além do Canadá e Estados Unidos, com milhares de
adeptos. Existe até linha comercial de produtos com a marca BARF.
Segundo os “barfeiros” as vantagens da dieta são: gengivas saudáveis e
dentes mais limpos em função da mastigação diária de ossos crus,
fortalecimento da imunidade e prevenção de doenças crônicas.
Observação importante: para aumentar a
segurança das dietas cruas, carnes, vísceras e meaty bones (ossos
carnudos) devem ser comprados em estabelecimentos idôneos e devem ser
submetidos ao congelamento em freezer (-18 graus centígrados) por pelo
menos três dias antes de serem oferecidos – essa medida destrói
protozoários e cistos de parasitos.
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