terça-feira, 13 de agosto de 2013

Proteja os pets dos fogos de artifício!!

A Copa do Mundo é o evento esportivo que mais mobiliza os brasileiros a se unirem para torcer e vibrar juntos, principalmente quando a seleção brasileira de futebol dá um show em campo e alegra a todos com seus gols. E é neste tipo de comemoração que muitos optam por fazer uso de fogos de artifício. Entretanto, o que pode ser bonito aos olhos das pessoas, pode comprometer outro sentido dos animais de estimação: a audição. O barulho produzido por essa pirotecnia acaba sendo ensurdecedor para os pets, uma vez que eles possuem as orelhas muito mais sensíveis do que as dos seres humanos. É nesta “brincadeira” que muitos bichinhos fogem de seus lares, se enforcam em suas próprias correntes, se jogam contra vidros, pulam a janela e até sofrem de convulsões, principalmente no caso daqueles que são portadores de epilepsia. Quanto às aves, elas se debatem na gaiola e acabam tendo ferimentos graves. Isso porque o comportamento do animal muda drasticamente à partir do momento em que ele se vê incomodado pelo intenso barulho dos fogos. Como não existem procedimentos de primeiros socorros recomendados aos animais, “em caso de acidentes, o ideal é levá-los imediatamente ao hospital veterinário para que recebam os devidos cuidados, em um ambiente apropriado e com todos os equipamentos adequados”, afirma Mário Marcondes, médico veterinário e diretor clínico do Hospital Veterinário Sena Madureira (SP).



Orelhas a salvo
Para evitar que o pet se prejudique por conta das comemorações desta época, é recomendável inserir um chumaço de algodão com parafina (geralmente vendido em farmácias de manipulação) no conduto auditivo. Isso fará que o som chegue com menos intensidade à orelha interna, gerando menor impacto. No caso das aves, pode-se colocar a gaiola dentro de um local onde haja isolamento do som e também dispor  de um ninho, para que ela se sinta mais confortável. A dica vale para cães e gatos: “É importante preparar um espaço acolchoado ou até mesmo uma caminha para o pet. Isso impede que o animal queira correr e acabe se machucando, caso esteja preso. Se ele estiver em um quarto, não há necessidade do uso da coleira”, indica Marcondes. Além desses procedimentos básicos, recomenda-se visitar um médico veterinário para verificar o que mais pode ser feito para contribuir para o bem-estar do animal.

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