A Copa do Mundo é o evento esportivo que mais mobiliza os brasileiros
a se unirem para torcer e vibrar juntos, principalmente quando a
seleção brasileira de futebol dá um show em campo e alegra a todos com
seus gols. E é neste tipo de comemoração que muitos optam por fazer uso
de fogos de artifício. Entretanto, o que pode ser bonito aos olhos das pessoas, pode comprometer outro sentido dos animais de estimação: a audição. O barulho produzido por essa pirotecnia acaba sendo ensurdecedor para os pets,
uma vez que eles possuem as orelhas muito mais sensíveis do que as dos
seres humanos. É nesta “brincadeira” que muitos bichinhos fogem de seus
lares, se enforcam em suas próprias correntes, se jogam contra vidros,
pulam a janela e até sofrem de convulsões, principalmente no caso
daqueles que são portadores de epilepsia. Quanto às aves, elas se
debatem na gaiola e acabam tendo ferimentos graves. Isso porque o
comportamento do animal muda drasticamente à partir do momento em que
ele se vê incomodado pelo intenso barulho dos fogos. Como não existem
procedimentos de primeiros socorros recomendados aos animais, “em caso
de acidentes, o ideal é levá-los imediatamente ao hospital veterinário
para que recebam os devidos cuidados, em um ambiente apropriado e com
todos os equipamentos adequados”, afirma Mário Marcondes, médico
veterinário e diretor clínico do Hospital Veterinário Sena Madureira
(SP).
Orelhas a salvo
Para evitar que o pet se prejudique por conta das comemorações desta
época, é recomendável inserir um chumaço de algodão com parafina
(geralmente vendido em farmácias de manipulação) no conduto auditivo.
Isso fará que o som chegue com menos intensidade à orelha interna,
gerando menor impacto. No caso das aves, pode-se colocar a gaiola dentro
de um local onde haja isolamento do som e também dispor de um ninho,
para que ela se sinta mais confortável. A dica vale para cães e gatos: “É
importante preparar um espaço acolchoado ou até mesmo uma caminha para o
pet. Isso impede que o animal queira correr e acabe se machucando, caso
esteja preso. Se ele estiver em um quarto, não há necessidade do uso da
coleira”, indica Marcondes. Além desses procedimentos básicos,
recomenda-se visitar um médico veterinário para verificar o que mais
pode ser feito para contribuir para o bem-estar do animal.
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